Expertise e inovação na Oncologia

Iniciada nova etapa de ampliação e modernização da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha

Braço social da Usiminas nas áreas de saúde e educação, a Fundação São Francisco Xavier inicia mais uma fase importante nas obras de ampliação e modernização da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha. Com o propósito de oferecer uma melhor assistência à saúde e comodidade aos pacientes – além da necessidade de atender ao crescimento da oferta de serviços, serão necessárias, também, a atualização tecnológica e a criação de novas áreas de apoio técnico para equipe. As melhorias acontecerão em etapas para que não se comprometa o funcionamento da Unidade.

Serão realizadas reformas em toda estrutura da Unidade, incluindo ampliação das recepções e do número de poltronas destinadas ao tratamento de quimioterapia, além de espaço exclusivo para procedimento de hemotransfusão. As áreas de apoio também serão contempladas, como a construção de salas de material estéril, para pequenos procedimentos e outra exclusiva para classificação de risco e aumento no número de consultórios. Além da reforma do bunker, para abrigar o segundo novo acelerador linear e a braquiterapia. Também estão sendo instalados outros equipamentos como de radiocirurgia – extremamente útil e efetiva para diversos tipos de tumores do sistema nervoso.
Também importado dos Estados Unidos e previsto para chegar ainda este ano, o segundo equipamento permite a realização de radioterapias e radiocirurgias – extremamente úteis e efetivas para diversos tipos de tumores do sistema nervoso – e a braquiterapia.

Oncologia_site-noticiaEssas melhorias serão positivas para os pacientes, uma vez que o tempo de espera nas filas para início de tratamento será reduzido, além de propiciar maior conforto e melhorar a tecnologia aplicada ao tratamento.

Mais eficácia, menos efeitos colaterais

Mais eficientes e alinhados ao que há de mais moderno nessa área, os novos aceleradores lineares adquiridos pela Fundação São Francisco Xavier, por meio da parceria com o Ministério da Saúde, são capazes de executar tratamentos em qualquer parte do corpo do paciente, por produzir radiação de alta energia e alta capacidade de penetração e interação com o organismo.

O primeiro equipamento desse tipo já funciona na Unidade de Oncologia desde abril de 2015, após sua instalação nos primeiros meses do ano e a construção de um novo bunker em 2014. Com a reforma do bunker, sala construída em condições especiais de blindagem para contenção de radiação, o espaço estará apto a receber o segundo acelerador linear, equipamento utilizado nos tratamentos por radioterapia. Para reforçar a blindagem do segundo bunker, a Fundação contou com o apoio da Usiminas que forneceu as chapas de aço. O uso do aço permite que a reforma seja executada num rápido espaço de tempo e sem maiores transtornos para o funcionamento da Unidade. A previsão para o início das operações do novo acelerador é dezembro deste ano. “Com os dois aceleradores em atividade, a partir de 2016, a Unidade de Oncologia do HMC terá capacidade para dobrar o número de atendimentos, que, em 2014, foi de aproximadamente 52 mil campos de tratamento em radioterapia”, destaca o diretor executivo da Fundação São Francisco Xavier, Luís Márcio Araújo Ramos.

A radioterapia é um tratamento localizado que utiliza radiação ionizante para destruir tecidos tumorais. Aliada à cirurgia e à quimioterapia, elas formam um tripé e têm a importante missão de combater o câncer. Seu personagem principal é o acelerador linear que produz a radiação utilizada durante as sessões. Nele, os elétrons são acelerados de forma gradativa, dentro de uma estrutura interna, até atingir um alvo e produzir raios-X de alta energia. Quando interage com o corpo humano, essa radiação atinge, de modo indireto, o DNA das células, “quebrando-o”. A lesão produzida nas células causa a morte do tecido tumoral.

Novidade: braquiterapia

O novo método de tratamento da Unidade de Oncologia do HMC, a braquiterapia, é utilizado principalmente no tratamento de tumores ginecológicos. Assemelha-se à radioterapia convencional, por utilizar fontes de radiação para combater o tumor. A principal diferença é que, enquanto na radioterapia externa a fonte de radiação está longe do tumor através do acelerador linear, na braquiterapia a radiação fica próxima ou em contato com ele, poupando, assim, tecidos sadios. A vantagem desse tipo de tratamento é a possibilidade de se empregar uma dose elevada, em curto espaço de tempo, e em um volume pequeno de tecido, o que resulta em poucos efeitos nos tecidos vizinhos, já que o alcance da radiação é reduzido.

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