FSFX lança três grandes projetos para Oncologia no Vale do Aço

Com recursos doados do Imposto de Renda, empresas poderão ajudar na ampliação do tratamento ao câncer em jovens, adultos, idosos e, a partir de 2015, também em crianças

Pronon_intranet2A Fundação São Francisco Xavier vem colhendo bons frutos desde a adesão ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), criado em 2012 para fomentar a captação e a canalização de recursos a instituições filantrópicas de saúde para a prevenção e o combate ao câncer. No primeiro ciclo do incentivo, a FSFX arrecadou R$ 3,6 milhões, graças à doação de empresas como Usiminas, Bradesco, Cemig, Itaú, Consul, Banco Alfa, Cenibra, Sankyu, Cipalam, Agronelli, Dhamq, Provest, AP Magalhães, Hiper Motos e Emalto, entre outras. As empresas aderiram aos projetos da FSFX destinando 1% do Imposto de Renda a pagar para a aquisição de novas tecnologias e à reforma da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha, ambos aprovados pelo Ministério da Saúde e que já estão sendo executados.

Agora, a Fundação se prepara para ampliar ainda mais a capacidade de diagnóstico e tratamento da doença no Hospital Márcio Cunha, com a aprovação no Pronon de três novos projetos para o ciclo 2014/2015. Orçados em mais de R$ 12 milhões, os projetos pioneiros para a área oncológica na região são:

• Implantação da primeira Unidade de Oncologia Pediátrica no Leste de Minas Gerais, garantindo a crianças e adolescentes tratamento de forma multidisciplinar, com protocolos avançados, humanizado e mais perto de casa;

• Aquisição do equipamento que realiza o exame PET Scan (sigla inglesa para Tomografia por Emissão de Posítrons), para viabilizar um prognóstico e diagnóstico mais eficaz e menos invasivo ao paciente;

• Implantação da Unidade de Cuidados Paliativos, que contará com equipe multiprofissional e oferecerá atendimento integral, além de 40 leitos para internação de pacientes oncológicos.

“A Fundação ressalta novamente seu papel filantrópico e de responsabilidade social, ao concentrar esforços para garantir aqui na região os tratamentos que atualmente são feitos somente em grandes centros, como Belo Horizonte e São Paulo. Daremos um grande salto ao estruturar no HMC o serviço de Oncologia Pediátrica. Permitir que as famílias permaneçam em nossa região para o tratamento das crianças diagnosticadas com câncer faz toda a diferença. Por muitas vezes, pais e mães se deslocam aos grandes centros para fazerem longos tratamentos, desestruturando completamente as rotinas da família, como escola e trabalho, explica Luís Márcio Araújo Ramos, diretor executivo da FSFX. “Para o sonho desse serviço se concretizar, contamos novamente com a solidariedade de empresas parceiras interessadas em destinar parte do Imposto de Renda a pagar, por meio do Pronon, para empreendermos juntos os três projetos apresentados ao Ministério da Saúde”, completa Luís Márcio.

Quem pode investir

Podem investir recursos nos projetos de saúde da Fundação São Francisco Xavier qualquer pessoa jurídica, tributada em lucro real. O limite do investimento é de 1% do Imposto de Renda devido e o Pronon não compete com outros mecanismos de incentivo. Isso significa que quem investir utilizando o Pronon, não terá nenhum impacto financeiro e poderá investir em outros mecanismos, sem que os percentuais de isenção sejam afetados, com os incentivos para a Cultura, o Esporte, entre outros. Empresas interessadas em realizar a doação podem entrar em contato com a FSFX, pelo email fsfx.pronon@usiminas.com ou pelos telefones (31) 3829-9140, 3829-9442 e 9618-5270.

A importância da doação

Os projetos para o Hospital Márcio Cunha tornam-se indispensáveis para a região Leste de Minas à medida que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulga dados preocupantes. Neste ano, estima-se que o Brasil contará com 580 mil novos casos da doença. Segundo a publicação “Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil”, lançada no Dia Nacional de Combate ao Câncer, os cânceres de mama, próstata, pulmão e outros estão na lista dos mais incidentes na população brasileira no próximo ano. “Buscamos cada vez mais tratar não apenas diversos tipos de câncer, cuja incidência aumenta a cada ano, mas também atuar na prevenção e no diagnóstico precoce”, alerta o diretor do Hospital Márcio Cunha, Mauro Oscar Souza Lima.

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