Hospital Márcio Cunha celebra o Dia Nacional de Doação de Órgãos

Contar com um gesto voluntário e de solidariedade para viver mais e melhor. Atualmente, essa é a expectativa vivida por mais de 42 mil brasileiros que aguardam por um transplante na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). Para chamar atenção para esse duro cenário, os profissionais do Hospital Márcio Cunha que integram a Comissão Intra-Hospitalar de Captação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) trabalham para sensibilizar as pessoas quanto à importância da doação de órgãos, no Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, comemorado neste 27 de setembro.

De acordo com Emerson Damasceno Moura, médico do HMC e coordenador da CIHDOTT, as ações da instituição demonstram a assertividade das campanhas de conscientização para doação de órgãos junto à comunidade. Além disso, ressaltam as condições clínicas, técnicas e tecnológicas que o HMC possui para dar o diagnóstico de morte encefálica e possibilitar os atendimentos de alta complexidade, integrando-o à rede do MG Transplantes – órgão que estrutura as ações por regionais e possibilita a realização da captação e do transplante na própria regional. “Essa prática permite que o Hospital Márcio Cunha, único centro transplantador no Leste de Minas Gerais, realize captações e transplantes renais em pacientes do próprio Vale do Aço e das regiões que abrangem cidades como Teófilo Otoni, Governador Valadares, Caratinga e Manhuaçu”, afirma Emerson. Somente neste ano, o HMC já realizou 39 transplantes renais.

Hoje, o Hospital Márcio Cunha atende mantém à disposição de suas equipes métodos como arteriografia cerebral e eletroencefalograma para confirmar este diagnóstico, que auxiliam a avaliação do médico neurologista. A corrida pela vida com a doação de órgãos ganhou ainda aliados importantes nos últimos anos. Destaques para a criação do Leito de Apoio à Vida – exclusivo para pacientes com morte encefálica; para a maior capacitação da equipe da CIHDOTT, que hoje conta com médicos, enfermeiros e psicólogo; e para a inauguração do Heliponto, que agiliza não apenas a captação e o envio de órgãos para outros hospitais por meio de helicópteros, mas também, serve para o acolhimento de urgência a pacientes e profissionais trazidos de outros hospitais e até diretamente de acidentes nas rodovias.

MVI_6876.00_07_48_03.Quadro003Para pacientes receberem ‘novos’ coração, rins, fígado e córneas, é preciso, antes de tudo, um gesto nobre da família: autorizar a doação de órgãos de um parente que acabara de falecer. É aí que entra em cena o importante trabalho de conscientização da CIHDOTT, principalmente, em casos como este. “O processo de acolhimento familiar é de extrema relevância para doação, já que muitas vezes, quando o paciente dá entrada no hospital, a família nem sempre compreende o que está acontecendo com seu ente, muito menos, quando é declarada a morte encefálica. Esse é o objetivo da psicologia, o de realizar esse processo de acolhimento familiar e o de auxiliar no processo de racionalização do luto, de morte. Por isso, nosso papel não é a priori ofertar a possibilidade de doação, mas acolher e humanizar o processo de doação de órgãos”, explica Sérgio Santos Siqueira, psicólogo e membro da CIHDOTT do HMC.

Se você quer ser um doador, avise a sua família. O passo principal para se tornar um doador de órgãos é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. A doação de órgãos é uma manifestação de solidariedade mesmo após a vida, ajudando a salvar e melhorar a vida de muitas outras pessoas.

 

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