Medicina Hiperbárica é a mais nova especialidade do HMC

Imagem 333O Hospital Márcio Cunha abre 2015 com os novos ares de uma especialidade que promete aumentar as esperanças de tratamento para uma série de doenças. Trata-se da Medicina Hiperbárica, um método terapêutico que acelera o processo de cura dos pacientes por meio do aumento da concentração de oxigênio em circulação na corrente sanguínea e nos tecidos periféricos em até 20 vezes. Para isso, a instituição investiu na contratação de profissionais especializados e na compra de uma câmara hiperbárica, um grande equipamento em formato cilíndrico, fechado e resistente à pressão, que pode ser pressurizado com ar comprimido enquanto o paciente respira oxigênio por meio de máscara facial, no qual podem ser acomodados até três pacientes simultaneamente.

Disponível desde o dia 05 de janeiro para beneficiários da Usisaúde e de diversos convênios, o tratamento acontece a partir da inalação de oxigênio, numa pressão duas vezes e meia maior que a atmosférica. O paciente fica em repouso no interior da câmara hiperbárica e respirando com o auxílio de uma máscara, enquanto o oxigênio em grande quantidade vai se dissolvendo no sangue até chegar a locais menos oxigenados do organismo, como as feridas.

“As indicações mais frequentes para esse tratamento são as feridas causadas por diabetes, úlceras venosas, queimaduras térmicas e elétricas, feridas traumáticas por consequência de acidentes de carro e complicações pós-cirúrgicas”, explica a médica otorrinolaringologista e hiperbarista Layla Mendes Faria Morais, a mais nova integrante do Corpo Clínico do Hospital Márcio Cunha.

Por ser um tratamento complementar, empregado juntamente com intervenções cirúrgicas, antibióticos, suporte nutricional e curativos, a Medicina Hiperbárica pode ser indicada por médicos de quaisquer especialidades, solicitando uma avaliação para verificar se o paciente possui ou não indicação ao tratamento. De segunda a sexta, pacientes recomendáveis para o procedimento podem passar por até cinco sessões de duas horas cada, por semana.

“O tratamento com a câmera hiperbárica é capaz de acelerar o processo de cura, reduzindo tempo de internação, custos com medicamentos, números de procedimentos cirúrgicos e até mesmo de amputações, como acontece em pacientes portadores do chamado pé diabético. É para isso que o Hospital Márcio Cunha está investindo em mais essa especialidade, para proporcionar um melhor tratamento e qualidade de vida aos pacientes”, resume o superintendente do HMC, Mauro Oscar Souza Lima.

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