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Com o outono, surgem os riscos respiratórios. Saiba como se proteger!

Com a chegada do outono, é comum observar o aumento das doenças respiratórias, principalmente as chamadas “ites” — sinusites, rinites, bronquites, entre outras. As mudanças de temperatura e a redução da umidade do ar são fatores que favorecem o surgimento dessas condições. A médica otorrinolaringologista da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), Soraya Alves, explica como essa transição de estação impacta diretamente a saúde respiratória e oferece orientações sobre como prevenir e tratar esses problemas.

A queda da umidade do ar, combinada com o resfriamento, cria condições ideais para a proliferação de vírus e bactérias. Esse ambiente pode desencadear crises alérgicas, como rinites e sinusites, além de agravar problemas asmáticos e respiratórios em indivíduos mais suscetíveis. Por esse motivo, o outono é uma estação propensa ao aumento das infecções respiratórias, especialmente as virais, e dos quadros alérgicos.

Segundo a Dra. Soraya, as infecções respiratórias tornam-se mais comuns nesse período devido ao ‘desequilíbrio’ no organismo causado pela mudança na temperatura e na umidade. “O resfriamento favorece o aparecimento dessas doenças, já que o aparelho respiratório sofre mais em períodos de tempo mais secos”, afirma.

Ao início do outono, é importante que as pessoas fiquem atentas a alguns sintomas, principalmente aqueles relacionados ao nariz e ao pulmão. “O sinal mais comum de doenças respiratórias como rinites e sinusites é a coriza, acompanhada de espirros frequentes e ressecamento nasal. Nos casos mais graves, pode haver tosse seca, falta de ar e até chiado no peito. Esses sintomas indicam que o corpo está sendo afetado por quadros alérgicos ou infecções respiratórias e devem ser observados com atenção”, explica a profissional da FSFX.

As mudanças de temperatura e a maior incidência de ventos no outono contribuem diretamente para o agravamento dessas doenças. A Dra. Soraya alerta que é essencial adotar medidas para proteger o sistema respiratório e evitar complicações. “Manter o ambiente mais úmido possível, com a ajuda de bacias com água espalhadas pela casa, toalhas molhadas nos quartos ou o uso de umidificadores, pode ser uma boa estratégia”, recomenda.

Para prevenir o agravamento de doenças como rinites, sinusites e bronquites, a Dra. Soraya recomenda cuidados simples no dia a dia. Segundo ela, a proteção contra alérgenos é fundamental, pois, em ambientes mais fechados, como ocorre no outono, o risco de exposição a ácaros e poeira aumenta. Por isso, manter os ambientes ventilados e livres de objetos que acumulem poeira, como tapetes e cortinas, é uma medida preventiva importante.

Além disso, a médica reforça que a hidratação é crucial. “Muitas vezes, com as temperaturas mais amenas, as pessoas tendem a ingerir menos líquidos, o que pode comprometer o funcionamento adequado das vias respiratórias. É importante manter-se bem hidratado para ajudar na proteção do sistema respiratório”, completa a otorrinolaringologista.

Outro ponto destacado pela profissional é com relação a poluição do ar que tende a se intensificar durante o outono, em especial devido às queimadas comuns nessa época do ano, sendo um fator de risco para as doenças respiratórias. “A poluição do ar combinada a outros fatores, como a baixa umidade do ar e a maior concentração de vírus e bactérias, contribui para o agravamento dos quadros de rinite e sinusite. Para minimizar esse impacto, mantenha as janelas abertas para garantir que a casa esteja bem arejada, e faça a limpeza regularmente para evitar o acúmulo de poluentes no ambiente”, orienta.

Quando procurar um otorrinolaringologista?

Em relação ao tratamento, Dra. Soraya destaca a importância da prevenção. “Se você tem histórico de crises respiratórias no mesmo período do ano, é importante procurar um otorrinolaringologista antes que o problema comece, para realizar um acompanhamento profilático e evitar complicações”, aconselha.

Durante o outono e inverno, o otorrinolaringologista pode prescrever tratamentos profiláticos e medicamentos específicos para fortalecer o sistema respiratório e minimizar os riscos de infecções. Em casos mais graves, como crises alérgicas e infecções respiratórias intensas, é essencial buscar ajuda médica para o tratamento adequado.

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