Dia MunDia Mundial do Rim: Doença renal crônica é silenciosa e deve ser diagnosticada o quanto antesdial do Rim: Doença renal crônica é silenciosa e deve ser diagnosticada o quanto antes


Atualmente mais de 140 mil pessoas no país fazem terapia renal substitutiva

No dia 11 de março é comemorado o Dia Mundial do Rim, e para esse ano, o tema “Vivendo Bem com a doença” foi escolhido para a campanha promovida anualmente pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). A ação busca aumentar a conscientização sobre a alta e crescente presença de doenças renais em todo o mundo, além de alertar sobre a constante necessidade de traçar novas estratégias para a prevenção e o tratamento dessas doenças.

O coordenador do serviço de nefrologia da Fundação São Francisco Xavier e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Daniel Calazans, faz um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce que é feito por meio do exame de creatinina no sangue e exame de urina. “A doença renal crônica é uma perda lenta e progressiva das funções renais. Nas fases iniciais, o paciente não possui muitos sintomas, portanto quando se identificam os grupos de risco que são idosos, hipertensos, diabéticos, pacientes com histórico familiar de doenças nefrológicas, pessoas que fazem uso de medicamentos sem prescrição médica, devem procurar um especialista o quanto antes”, alerta.

Dados do Ministério da Saúde dão conta de que no Brasil, 10% da população possui algum grau de acometimento renal. Hoje são mais de 140 mil pessoas no país que fazem terapia renal substitutiva, que é a fase mais avançada onde o paciente precisa de algum método para substituir o rim, seja a diálise peritoneal, a hemodiálise ou o transplante renal.

A modalidade da diálise peritoneal é um tratamento que pode ser realizado no domicílio do paciente com insuficiência renal crônica e que foi utilizada como uma das estratégias adotadas pelo Centro para amenizar os impactos causados pela pandemia da COVID-19 e manter o tratamento de pacientes do CTRS. O Hospital Márcio Cunha, considerado um dos maiores serviços de nefrologia do país, foi um dos Centros de Terapia Renal Substitutiva que mais cresceu nos últimos 12 meses com o tratamento da diálise peritoneal. Em 2020, cerca de180 pacientes passaram pelo tratamento por diálise peritoneal, além da realização de mais de 62 mil sessões de hemodiálise e 23 transplantes renal realizados no HMC.

Pesquisas recentes apontam que, mesmo sendo uma doença crônica é possível oferecer qualidade de vida aos pacientes com problemas renais. “Hoje conseguimos realizar uma terapia avançada que vem sendo desenvolvida ao longo de décadas, com tratamento multidisciplinar e excelente qualidade que permite maior adesão dos pacientes e melhores condições de vida”, comenta o Daniel Calazans.

Para o médico, a mensagem principal é: “Não deixe de se cuidar. Tenha uma vida com hábitos saudáveis, dieta controlada. Para quem é hipertenso ou diabético procure sempre o seu médico para fazer o acompanhamento adequado. Pessoas que tenham histórico na família de doença renal crônica, não deixe de procurar um nefrologista. O tratamento é complexo, mas hoje está muito avançado e podemos dar qualidade de vida aos pacientes renais”, conclui Calazans.


Estrutura da Fundação São Francisco Xavier

O Centro de Terapia Renal Substitutiva (CTRS) do Hospital Márcio Cunha possui indicadores assistenciais que se equiparam às unidades mais renomadas do segmento. É referência para uma população superior a 800 mil habitantes, de municípios do leste mineiro, realizando serviços de hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal, sendo 85% dos atendimentos oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS). Conta com amplo espaço físico e incorporação tecnológica, além de números expressivos de mais de 60 mil procedimentos anuais, e vale destacar ainda que o CTRS ultrapassou o marco de 500 transplantes renais. Hoje, a unidade é o único Centro Transplantador da Regional Leste, demarcada pela MG Transplantes.

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