Coronavírus: dicas para prevenir o contágio

Devido à gravidade da pandemia do coronavírus, vários países estão decretando estado de calamidade pública. O surgimento dessa doença e sua rápida disseminação implicou em diversas restrições para conter a propagação do vírus. 

Para saber mais sobre como o vírus age e entender quais as principais formas de prevenir a doença, continue a leitura!

O que são Coronavírus?

Os coronavírus são uma grande família de vírus que podem causar doenças respiratórias, desde resfriados comuns até formas mais graves como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). O novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi descoberto em dezembro de 2019 em Wuhan, na China, ele é o agente causador da doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19).

Apesar de a maioria da população já ter se infectado com alguma forma do coronavírus durante a vida, com esse novo vírus as pessoas nunca tiveram contato, no entanto não adquiriram imunidade.

Como se dá o contágio?

A transmissão ocorre quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala e essas gotículas depositam em objetos, nas mãos que a pessoa leva ao rosto ou ainda ficam suspensas no ar sendo veículos para a transmissão e disseminação do vírus para outras pessoas. Por isso a transmissão pode ocorrer por meio de:

  • Contato direto entre as pessoas, como o aperto de mãos;
  • Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, brinquedos, cartão de crédito, dentre outros elementos de contato;
  • Gotículas de saliva suspensas no ar de tosse e espirros; 
  • Secreções respiratórias, como o Catarro. 

Principais sintomas

Os sintomas mais comuns são: febre, tosse e/ou dificuldade para respirar. Algumas pessoas podem apresentar cansaço, dores no corpo, mal estar geral, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou dor no peito, geralmente esses sintomas são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas podem estar infectadas e não apresentar sintomas.

Pessoas idosas e com doenças crônicas como pressão alta, doenças cardiovasculares e diabetes possuem maior risco de desenvolver a forma grave. 

Diante disso, pessoas com febre, tosse e dificuldade para respirar devem procurar atendimento médico imediato. 

Dicas para a prevenção

  • Lave com frequência as mãos com água e sabão ou higienize com álcool em gel 70%;
  • Ao tossir ou espirrar, cubra o nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos;
  • Evite tocar os olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
  • Mantenha uma distância de segurança de pelo menos 2 metros de outras pessoas;
  • Evite abraços, beijos e apertos de mãos;
  • Higienize o celular e outros materiais de uso com frequência;
  • Não compartilhe objetos pessoais como talheres, toalhas, pratos e copos;
  • Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e ventilados;
  • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas e fique em casa até melhorar;
  • Durma bem;
  • Tenha uma alimentação saudável;
  • Utilize máscaras de proteção ao sair de casa.

Vacinas e tratamento

Ainda não há vacina disponível, mas já existem estudos em andamento. No tratamento, os médicos realizam procedimentos para evitar que a doença se agrave, reduzindo o desconforto. 

A vacina contra a gripe não protege contra o coronavírus. Porém, pode auxiliar no diagnóstico por eliminação de eventuais casos de Covid-19.

Grupo de risco

As pessoas com idade acima dos 60 anos e que apresentam doenças crônicas, como problemas cardiovasculares e diabetes, fazem parte do grupo de risco do coronavírus para evolução desfavorável da doença.

Por isso, é importante ficar em casa e caso precise sair evitar lugares públicos que podem gerar aglomerações de pessoas como: shopping, shows, cinema e estádios.

Ainda não há estudos sobre a inclusão das mulheres grávidas no grupo de risco.

As crianças são tão suscetíveis de ter a doença como os adultos. Até o momento, foi observado menor frequência da forma grave da doença em crianças.

Para se proteger, siga as dicas e esteja sempre atento às recomendações do Ministério da Saúde e da OMS. Em caso de dúvidas, consulte a sua equipe de saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

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