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Conteúdo atualizado em 15/02/2022
Alguns acontecimentos do dia a dia podem gerar preocupação e dor de cabeça, literalmente. É comum sentir esse desconforto por excesso de preocupação ou estresse, mas, quando a dor se torna latente e prolongada, é provável que seja uma enxaqueca.
Não se trata de uma dor de cabeça normal ou ocasional, mas sim de uma condição crônica, muito mais forte, com mais sintomas e é mais difícil de controlar. A enxaqueca acomete mais de 30 milhões de brasileiros, sendo mais frequente em mulheres que em homens (3 mulheres para cada homem).
O objetivo deste post é mostrar o que é a enxaqueca e sua diferença para a dor de cabeça. Continue lendo e veja os principais sintomas, como prevenir e melhorar o problema e o que acontece caso a enxaqueca não seja tratada corretamente!
O que é a enxaqueca?
A enxaqueca é caracterizada pela frequência dos episódios de dor, que giram em torno de dois dias por semana, por isso o diagnóstico é tão difícil. Às vezes, o indivíduo tem a doença, mas não a percebe por achar que uma “dorzinha de cabeça” é normal e acontece com todo mundo.
É preciso ficar atento aos sinais que o corpo dá e, se necessário, montar um diário, especificando os dias e horários da dor e os possíveis gatilhos, assim como a medicação usada com o objetivo de amenizá-la.
A enxaqueca possui diversos “gatilhos”, como são chamados os fatores desencadeantes das crises, que podem ter relação com a alimentação, outras condições de saúde do indivíduo (ansiedade, estresse, resfriado, oscilações hormonais) e fatores externos, como sons e cheiros fortes, e alimentação.
Quais são os sintomas da enxaqueca?
A dor, normalmente, é latejante e unilateral, mas pode mudar de lado. Em alguns casos, a pessoa pode desenvolver sintomas como:
- intolerância à luz, odores e ruídos
- náusea
- vômito
- tontura ou vertigem
- sensibilidade ao som
- formigamento e dormências no corpo
Qual é a diferença entre enxaqueca e dor de cabeça?
A principal diferença é que a dor de cabeça comum é um desconforto que pode ter origem em diversos aspectos cotidianos, enquanto a enxaqueca é denominada uma doença neurológica, intensa e prolongada que, dificilmente, passará sem a ajuda de um especialista.
Nas dores normais de cabeça, o indivíduo passou por momentos que geraram preocupação, estresse, raiva, que logo se ameniza à medida que a pessoa vai ficando mais calma. A enxaqueca, por sua vez, pode estar atrelada a situações como essas, porém tem consequências muito mais graves.
Quais são as causas da enxaqueca?
A enxaqueca pode ser causada por diversos fatores, entre eles:
- preocupações excessivas e ansiedade
- ficar sem comer por muito tempo
- baixa qualidade do sono
- ciclo menstrual
- alterações do humor
- uso intensivo de analgésicos
- irritação instantânea
- excesso de cafeína
- falta de atividades físicas
- alimentação gordurosos, gelados ou muito cítricos
- genética
Além dos gatilhos que abrem o alerta alterando os hormônios, existem alguns fatores de risco para uma doença vascular como a hipertensão arterial, o tabagismo, o diabetes e a obesidade, também desencadeadores da enxaqueca.
O que fazer para melhorar a enxaqueca?
A mudança de hábitos é o melhor caminho para quem deseja evitar ou aliviar a enxaqueca e seu agravamento. É importante escolher uma atividade física que seja prazerosa para o corpo e a mente.
Ter bons pensamentos ajuda a equilibrar o emocional e controlar os episódios de enxaqueca. Sem contar que a alimentação tem papel fundamental nesse processo, considerando a riqueza de nutrientes presentes nos alimentos saudáveis.
Mais algumas dicas que podem contribuir para evitar ou melhorar a enxaqueca:
- Durma boas horas de sono
- Beba água
- Evite luzes intensas e brilhantes
- Reduza o uso noturno de celular e tablet
Por se tratar de uma doença, a enxaqueca não pode ser tratada como uma dor comum de cabeça. Seu impacto na vida de uma pessoa pode ser negativo e impossibilitar as atividades habituais em momentos de crise, sem contar no risco mais elevado de AVC e infarto.
Quais são as formas de prevenção da enxaqueca?
Quem sofre de enxaqueca deve buscar orientação e acompanhamento médico, para tratar não os sintomas e crises, mas atuar na prevenção. Podem ser recomendadas terapias ou até mesmo medicamentos específicos de controle.
Em caso de dor persistente que sugerem a condição é fundamental não recorrer à automedicação acreditando ser apenas uma dor de cabeça. É melhor procurar um especialista para uma investigação detalhada e diagnóstico preciso.
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Referências:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. 4 dicas para lidar com a enxaqueca. 2020. Disponível em: <https://www.abneuro.org.br/post/4-dicas-para-lidar-com-a-enxaqueca>. Acesso em: 10 Jan. 2022
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Enxaqueca. Disponível em: <https://www.fcm.unicamp.br/adolescentes/aprenda/enxaqueca>. Acesso em: 10 Jan. 2022
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Enxaqueca. 2014. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/enxaqueca/>. Acesso em: 10 Jan. 2022
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS. Enxaqueca. 2019. Disponível em: <https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7608-enxaqueca>. Acesso em: 10 Jan. 2022