O homem e a saúde

Tempo de leitura: 4 minutos.

Conteúdo atualizado em 25/11/2020

Novembro é o mês marcado pela campanha de conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, e é simbolizado pela cor azul. É também um momento oportuno para reforçar a atenção sobre os cuidados referentes à saúde do homem, de maneira global. 

A seguir, vamos reforçar a preocupação e incentivo a discussões sobre o tema, que deve se manter durante todo o ano!

Atenção às estatísticas!

Os homens tendem a ser mais vulneráveis às doenças, principalmente a enfermidades crônicas e graves, situações de risco, justificando sua menor expectativa de vida. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, a expectativa de vida entre os homens era de 7,1 anos a menos do que a das mulheres. Enquanto as mulheres vivem em média 79,9 anos, homens tem expectativa de vida de 72,8 anos.

É possível observar que parcela significativa da população masculina enxerga o cuidado à saúde como algo que não é típico da masculinidade, o que resulta em uma menor procura aos serviços de saúde e atraso no diagnóstico de determinadas doenças. 

Segundo dados de um levantamento realizado do Ministério da Saúde, na faixa etária de 20 a 59 anos, em comparação com mulheres, os homens morrem mais por causas externas, como acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e lesões por violência. Em segundo lugar, observam-se óbitos por doenças do aparelho circulatório, seguidas das neoplasias (tumores). Vale destacar a incidência do câncer de próstata, por ser o segundo mais frequente entre os homens, por haver 90% de chances de cura quando diagnosticado precocemente. 

Importância do acompanhamento médico regular

Uma possível explicação para esses números é o fato de os homens terem mais receio de descobrir doenças e, consequentemente, não realizarem consultas e nem fazerem exames prognósticos. Além disso, geralmente, têm mais dificuldade em seguir recomendações médicas e estão envolvidos em grande parte das situações de violência.

Apesar da resistência em cuidar da saúde, uma geração de homens tem buscado por maior qualidade de vida, longevidade e uma vida mais saudável. Manter uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e reduzir o consumo de alimentos industrializados, bem como gordura, açúcar e sal, ajuda a diminui o risco de desenvolvimento de diversas doenças, inclusive o câncer. Para contribuir ainda mais com a melhoria da saúde, associar a prática regular de exercícios físicos e o abandono do tabaco, são fundamentais.

Tendo como conhecimento todo esse cenário, torna-se essencial ter campanhas e movimentos que estimulem a prevenção e promoção da saúde, que traga a conscientização sobre diferentes tipos de doenças e contribua para que a população masculina vá ao médico regularmente e realize os exames de rotina. A atenção à saúde deve ser integral e abranger da infância à velhice!

Para saber mais sobre cuidados referentes à saúde e qualidade de vida, continue no blog e saiba mais!

Referências:

AGÊNCIA IBGE. Em 2018, expectativa de vida era de 76,3 anos. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/26104-em-2018-expectativa-de-vida-era-de-76-3-anos. Acesso em: 25 nov. 2020.

INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Estimativa 2020. Disponível em: https://www.inca.gov.br/estimativa/introducao. Acesso em: 25 nov. 2020.

JORNAL NH. No Brasil, homens morrem mais por causas externas e doenças circulatórias. Disponível em: https://www.jornalnh.com.br/2017/07/vida/viver_com_saude/2142376-no-brasil-homens-morrem-mais-por-causas-externas-e-doencas-circulatorias.html. Acesso em: 25 nov. 2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/perfil_morbimortalidade_masculina_brasil.pdf. Acesso em: 25 nov. 2020.

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