Tipos de bronquite: conheça e previna-se

A bronquite é uma condição em que os brônquios, tubos que levam o ar aos pulmões, sofrem inflamação ou inchaço. Pessoas com bronquite têm menor capacidade respiratória, de forma que sentem dificuldade de conduzir o ar até os pulmões.

Os principais responsáveis pelo desenvolvimento de diversos de tipos de bronquite no organismo são alguns vírus e bactérias, bem como partículas suspensas no ar que causam irritação aos brônquios. O tabagismo também é um importante agente causador dessa doença.

Conheça os dois tipos de bronquite

Bronquite aguda

Quando a doença tem curta duração e é acompanhada por resfriado ou gripe, estamos diante da bronquite aguda. Ela é caracterizada por tosse com muco, dor ou desconforto no peito e falta de ar.

A bronquite aguda pode ser causada por uma infecção viral ou bacteriana dos brônquios ou pela intensa exposição à poluição do ar. A duração é de apenas alguns dias. Porém, se o indivíduo sofrer episódios frequentes de bronquite aguda, ele pode acabar desenvolvendo a bronquite crônica.

Às vezes, os sintomas da bronquite aguda podem ser confundidos com os da asma. Por isso, é importante procurar um médico pneumologista logo quando surgirem os primeiros sinais de anormalidade do sistema respiratório para que seja realizado um diagnóstico preciso. Para entender melhor as diferenças entre asma e bronquite aguda, clique aqui.

Bronquite crônica

A bronquite crônica é provocada, na maior parte das vezes, pelo tabagismo ou pela intensa exposição ao ar poluído, duas circunstâncias que limitam o funcionamento dos brônquios e do trato respiratório. Diante da irritação constante dos brônquios, o tecido pulmonar e as vias respiratórias acabam sofrendo danos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a bronquite pode ser considerada crônica quando os seus sintomas perduram por, ao menos, três meses por ano durante dois anos consecutivos. Esses sintomas se manifestam na forma de tosse persistente, com produção de muco. Os graus de dificuldade respiratória variam de acordo com o indivíduo e a época do ano.

Tanto a bronquite crônica quanto a bronquite aguda podem evoluir para um quadro de pneumonia, caso o paciente não receba o tratamento adequado.

De que forma é feito o diagnóstico da bronquite?

O diagnóstico da bronquite é realizado por um médico pneumologista, que fará algumas perguntas ao paciente a respeito dos sintomas, principalmente no que diz respeito à tosse. Ele também examina a respiração do indivíduo, por meio do estetoscópio e pode solicitar alguns exames, como raios-X do peito, exame de sangue, teste de escarro e teste funcional do pulmão.

O histórico da pessoa também é levado em consideração (se ela sofreu recentemente com gripe ou resfriado, se é ou foi fumante, se é ou foi exposta a substâncias nocivas, como gases tóxicos, poeira ou fumaça), de maneira a chegar a um diagnóstico exato.

É possível prevenir a bronquite. Saiba como.!

As doenças respiratórias nem sempre são fáceis de prevenir, uma vez que não temos controle sobre o ar que respiramos. Contudo, algumas medidas podem ser adotadas para minimizar os riscos de seu desenvolvimento.

  • Evite o tabagismo – O fumo é o principal agente causador da bronquite crônica e provoca diversas outras doenças;
  • Sempre que possível, mantenha-se distante de ambientes poluídos – Se você precisa transitar cotidianamente por lugares que apresentam condições desfavoráveis da qualidade do ar, utilize uma máscara que cubra o nariz e a boca;
  • Lave bem as mãos regularmente;
  • Vacine-se anualmente contra a gripe.

 

Tratamentos mais adequados para lidar com a bronquite

Boa parte dos casos de bronquite aguda desaparece sem que haja qualquer tratamento específico. Já a bronquite crônica não tem cura. Seja como for, para aliviar os sintomas da bronquite, os médicos avaliam cada caso e podem recomendar algumas medidas.

  • Uso de broncodilatadores – dilatam os brônquios e auxiliam a eliminar o muco;
  • Utilização de anti-inflamatórios e esteroides glicocorticoides – aliviam sintomas mais persistentes e reduzem as inflamações crônicas que podem danificar os tecidos;
  • Oxigenoterapia – auxilia na absorção de oxigênio quando a respiração se torna difícil;
  • Uso de antibióticos – Particularmente eficaz para o combate de infecções bacterianas;
  • Programa de reabilitação pulmonar – Trata-se de terapia respiratória cujo objetivo é proporcionar maior conforto ao paciente no ato de respirar.
  • Medicamentos que combatem a tosse – Sabe-se que a tosse é um meio de eliminar o muco e remover as substâncias que irritam o pulmão. A expectoração é um recurso natural do corpo de suma importância. Porém, a tosse em excesso também pode causar irritação e dor no peito, de modo que alguns remédios, podem ser tomados para reduzi-la;

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